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Presidente de Portugal partilha opinião do governo sobre relacionamento com Angola

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O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou as afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros português sobre as relações de Portugal com Angola, defendendo que “politicamente, diplomaticamente”, estão num bom plano.


África 21 Digital com Lusa


“Não queria agora comentar nada. O senhor ministro dos Negócios Estrangeiros já disse que as relações diplomáticas estão a correr em muito bom plano, ele até utilizou a palavra excelentes”, afirmou, sábado (20), Marcelo Rebelo de Sousa quando confrontado com a possibilidade de Angola encerrar nove embaixadas e 18 consulados-gerais, nomeadamente em Lisboa, Faro e Macau, além de 10 representações comerciais, incluindo em Portugal.

Remetendo para essas declarações do chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, o Presidente da República vincou: “Politicamente, diplomaticamente, é verdade”.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas após discursar no encerramento do Congresso “Portugal no Futuro”, promovido pela Plataforma para o Crescimento Sustentável, do ex-ministro e dirigente do PSD Jorge Moreira da Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje, em Paris, que as relações diplomáticas entre Portugal e Angola “são, neste momento, excelentes” e escusou-se a comentar a intenção de Luanda de fechar consulados em Lisboa e Faro.

“Não tenho nada a dizer. Essas comunicações são por via formal”, disse o ministro.

“As relações diplomáticas entre os dois países são, neste momento, excelentes. Aliás, acabo mesmo agora de receber a confirmação da hora e do local do próximo encontro bilateral de alto nível entre Portugal e Angola em Davos, na Suíça, entre o Presidente da República de Angola e o primeiro-ministro da República portuguesa”, afirmou Augusto Santos Silva.

Na segunda-feira, tem início do julgamento da ‘Operação Fizz’, em que o ex-vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, é acusado de corrupção ativa em coautoria com o advogado Paulo Blanco e Armindo Pires, branqueamento de capitais, em coautoria com Paulo Blanco, Armindo Pires e Orlando Figueira e falsificação de documento, com os mesmos arguidos.

A Procuradoria-Geral da República recusou transferir o processo para Angola, ao abrigo de convenções judiciárias com a CPLP, o que levou o Presidente angolano, João Lourenço, a classificar como “uma ofensa” a atitude da Justiça portuguesa, advertindo que as relações entre os dois países vão “depender muito” da resolução do caso.


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Escrito por: África 21 Digital

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