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Amnistia Internacional alerta para situação dos albinos em Moçambique

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Pelo menos 30 mil albinos moçambicanos foram vítimas de discriminação e marginalizados da sociedade e muitos correm risco de vida, denuncia a Amnistia Internacional (AI) no relatório anual.


África 21 Digital com Lusa


Foto:Unicef

 

Os autores do documento afirmam que os incidentes de perseguição aumentaram durante 2017 e que há conhecimento de pelo menos 13 albinos mortos, embora admitam que este número possa ser maior.

“Os homicídios foram motivados por superstição ou mitos relacionados com poderes mágicos das pessoas com albinismo. A maioria dos homicídios ocorreu nas províncias do centro e do norte, as regiões mais pobres do país”, explicam.

A AI conta como um menino albino de sete anos foi morto em 31 de Janeiro de 2017 no distrito de Ngaúma, na província de Niassa por quatro homens desconhecidos que o raptaram de casa da família enquanto esta dormia.

No dia 28 de Maio de 2017 foi a vez de um menino de três anos ser arrancado à mãe no distrito de Angónia, província de Tete.

Em 13 de Setembro, um jovem de 17 anos foi morto na área de Benga, distrito de Moatize, na província de Tete, tendo os atacantes removido o cérebro, cabelos e os ossos dos braços, mas os responsáveis não foram detidos ou julgados.

“Apesar da indignação da população, o governo fez pouco para resolver o problema. Foi concebida uma estratégia para impedir as mortes, no entanto não foi implementada, alegadamente por falta de recursos”, afirma a AI no relatório.


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