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Oposição santomense diz que há irregularidades no recenseamento eleitoral

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O presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social-democrata (MLSTP-PSD), Aurélio Martins, disse hoje que existem "irregularidades" no recenseamento eleitoral de raiz, iniciado no sábado, e alega que estas podem "levar a imensa fraude".

São Tomé e Príncipe

Oposição santomense diz que há irregularidades no recenseamento eleitoral

O presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social-democrata (MLSTP-PSD), Aurélio Martins, disse hoje que existem "irregularidades" no recenseamento eleitoral de raiz, iniciado no sábado, e alega que estas podem "levar a imensa fraude".

São ToméSão Tomé – O presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social-Democrata (MLSTP-PSD), Aurélio Martins, disse que existem “irregularidades” no recenseamento eleitoral de raiz, iniciado no sábado, e alega que estas podem “levar a imensa fraude”.

“Sentimos que o processo está sendo viciado e isto põe em risco todo um processo eleitoral que se avizinha no país”, disse Aurélio Martins exibindo aos jornalistas dois cartões de eleitor de um dos membros, feitos num mesmo dia, informa a agência Lusa.

“As duplicações aparecem no servidor, mas elas podem ser eliminadas ou não, depende da vontade das pessoas”, disse o presidente do principal partido da oposição, sublinhando que “o sistema não faz eliminação automática” destas duplicações.

O líder dos sociais-democratas manifestou a sua apreensão face a esta situação, aproveitando para lembrar que “sabemos com quem estamos a tratar e vimos qual foi a atitude do governo em interferir nos assuntos ligados as eleições, nas eleições passadas”.

Aurélio Martins alerta para “as falhas no novo sistema de base de dados da Comissão Eleitoral Nacional” e alega que estes “podem levar a imensa fraude eleitoral”, sublinhando que “o sistema de registo de eleitores não pode aceitar a duplicação de eleitores”.

“Em menos de 24 hortas de recenseamento eleitoral registou-se mais de 16 duplicações de nomes”, afirmou.

O líder do MLSTP-PSD disse que uma equipa do seu partido se deslocou à Comissão Eleitoral e verificou que “esse servidor” tanto “poderá eliminar os cartões como não”, dependendo de “um indivíduo que terá a possibilidade de fazer qualquer alteração necessária”.

Aurélio Martins acrescentou que “as falhas detetadas” não dão “fiabilidade e segurança” ao processo eleitoral e à emissão de novos cartões de eleitor.

Perante as “irregularidades”, que considera “muito graves”, o MLSTP-PSD quer uma fiscalização internacional, “principalmente do país que forneceu os equipamentos, Timor Leste”.

“Timor Leste deve mandar para São Tomé os seus técnicos, para fazer uma peritagem e dar-nos a maior fiabilidade e segurança deste processo”, disse Aurélio Martins à imprensa.


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Escrito por: África 21 Digital

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