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Cabo Verde encorajado a acelerar participação do setor privado

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Cabo Verde deve aproveitar o crescimento de 3,7 porcento, previsto para 2017, e 4,1 porcento para 2018, a fim de acelerar a participação do setor privado na economia nacional, tornando-o o motor do crescimento económico.


África 21 Digital, com agência


Foto:VoA/Arq

Este encorajamento consta de um relatório sobre as “Perspetivas Económicas Africanas”, divulgado segunda-feira na Índia pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), juntamente com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e as Nações Unidas,.

Divulgado por ocasião da 52ª Assembleia do Grupo BAD, que decorre de 22 a 26 do corrente, em Ahmedabad, na Índia, o documento, citado pela agência Panapress, indica que Cabo Verde vai acelerar o crescimento conduzido pelo continuado aumento da confiança, pela pujança da produção agrícola e pelo turismo, bem como pelos esforços do Governo para continuar na senda das reformas.

No entanto, adverte o relatório, Cabo Verde está numa encruzilhada e são precisas políticas setoriais bem coordenadas, melhoramentos no ambiente de negócios e uma focalização na integração regional para reduzir limitações à industrialização.

Peritos sublinham que, depois de cinco anos de política orçamental em contraciclo para equilibrar um período de baixo crescimento e uma rápida acumulação de dívida, “é precisa agora uma mudança de paradigma para fazer do setor privado o motor do crescimento”.

Nesta edição da reunião do Grupo BAD, em que Cabo Verde se faz representar pelo ministro das Finanças, Olavo Correia, os delegados e participantes e membros da instituição vão refletir sobre a importância do setor agrícola em África, tendo como tema central “Transformando a Agricultura para a Criação de Riquezas em África”.

O desenvolvimento do setor privado ocupa um lugar central nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (SDGs), bem como na Agenda 2063 da União Africana, ambas focadas na redução da pobreza, na superação da fome e da insegurança alimentar.


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Escrito por: África 21 Digital

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