Uma missão do Comité de Sanções das Nações Unidas está em Bissau para obter informações sobre as sanções impostas depois do golpe militar de 2012 pelo Conselho de Segurança e saber da evolução política do país.
África 21 Digital, com agência
Além de oficiais militares alvo de sanções internacionais, a delegação da ONU, chefiada por Elbio Roselli, manterá encontros com o presidente da República, presidente do Parlamento, membros do governo, dirigentes dos partidos com assento parlamentar e organizações da sociedade civil, informa a agência de notícias ANG.
A missão da ONU efetuará também um encontro de trabalho com o chamado “P5”, ou seja, o Fórum que junta os representantes no país do Secretário Geral das Nações Unidas, da CEDEAO, da União Africana, da CPLP, e da União Europeia.
Em 2012, as Nações Unidas e outros organismos internacionais como a União Europeia impuseram sanções, entre outros, congelamento de bens e interdição de viagens, aos chefes militares implicados no golpe de Estado .
No plano político, apesar de várias visitas das organizações internacionais à Guiné-Bissau, o impasse político mantém-se, devido as divergências na interpretação do “Acordo de Conacri”, sobretudo no que se refere à nomeação de primeiro-ministro e à formação de um governo “inclusivo” e de consenso.