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Moçambique e Shell assinam acordo para gás natural

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O Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) de Moçambique e a empresa multinacional petrolífera anglo-holandesa “Shell” assinaram um memorando de entendimento, com vista à alocação do gás natural da Bacia do Rovuma, para uso e consumo doméstico.


África 21 Digital, com agência


O memorando surge na sequência dos resultados do concurso público de adjudicação do gás doméstico da Bacia do Rovuma, publicados em Janeiro último, donde foram seleccionados o projecto de fertilizantes da Yara International, o Projecto Afungi GTL e Energia da Shell e o Projecto de Energia Eléctrica empresa GL Africa Energy, informa nesta terça-feira (20) a agência AIM.

No âmbito de utilização de Gás Natural para o Desenvolvimento de Projectos no mercado doméstico, a Shell Moçambique BV solicitou a adjudicação de 310 – 330 mmscf/d (milhões de pés cúbicos dia) de gás natural para produzir 38 mil barris de combustíveis líquidos (GTL Gasóleo, Nafta e Queroseno) e 50 – 80 MW de energia eléctrica.

A assinatura do acordo, feita pela ministra do pelouro, Letícia Klemens, e a vice-presidente da Shell, Clare Harris, representa um passo importante na implementação do Plano Director de Gás de Moçambique de 2014, que visa desenvolver e diversificar a industrialização do país a partir das grandes reservas de gás da Bacia do Rovuma.

Na ocasião, Klemens sublinhou que a Política e Estratégia do governo para o sector preconiza e tem por objectivo assegurar que os recursos sejam usados, em primeiro lugar, para satisfazer as necessidades de desenvolvimento do país, através do uso do gás natural na indústria nacional.

Klemens entende que é preciso assegurar um planeamento integrado entre os projectos de LNG da Bacia do Rovuma e os projectos de gás doméstico para maximizar sinergias.

Por sua vez, Harris agradeceu o apoio continuo do governo com vista a implementação do projecto em Moçambique, porquanto a assinatura do memorando constitui um passo rumo ao desenvolvimento do projecto mais concretamente no sector energético e na industria de gás doméstico.


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Escrito por: África 21 Digital

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