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Granadas e munições são roubadas de base militar em Portugal

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Granadas de mão ofensivas e munições de calibre 9 milímetros foram roubadas de dois paióis na base militar de Tancos, anunciou o Exército português.


África 21 Digital, com agência


Em comunicado, o Exército afirmou que foi detetada quarta-feira (28), ao final do dia, a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos, cerca de 130 quilómetros ao norte de Lisboa, e o arrombamento de dois ‘paiolins’.

Fonte militar adiantou que até ao momento foi verificada a falta de “cerca de uma centena” de granadas de mão ofensivas, informa a agência Lusa.

“Os incidentes foram detetados por uma ronda móvel, elemento do sistema de segurança dos Paióis”, refere o comunicado.

Segundo o jornal Expresso, uma ronda de segurança militar viu um buraco na dupla rede metálica que circunda o perímetro. Dois dos 14 paióis e paiolins, que formam os chamados Paióis Nacionais de Tancos (PNT), foram arrombados. Fontes militares admitem a possibilidade de a quantidade de material de guerra roubado ser superior.

Os paióis guardam explosivos, munições de diversos tipos e quantidades que o Exército não revela.

A Polícia Judiciária Militar foi chamada ao local e iniciou averiguações, dando conhecimento ao Ministério Público e à Polícia Judiciária.

Ministro da Defesa

O ministro da Defesa reconheceu hoje, em Bruxelas, que o roubo de granadas de mão ofensivas e munições das instalações militares de Tancos “é grave” e garantiu que não ficará “nada por levantar” nas averiguações.

“Evidentemente é um facto grave, não vale a pena estar a desvalorizar esse facto. É sempre grave quando instalações militares são objeto de ação criminosa tendente ao furto justamente de material militar”, para mais quando “não foi roubada uma pistola, não foram roubadas duas, foram roubadas granadas”, disse Azeredo Lopes.

O ministro, que falava aos jornalistas à margem de uma reunião ministerial da NATO, em Bruxelas, disse que, “evidentemente”, Portugal vai informar os seus parceiros [europeus] do ocorrido, e garantiu que, paralelamente às investigações já em curso – “a questão ficou imediatamente sob alçada da Polícia Judiciária militar e da Polícia Judiciária, e a partir de agora das diferentes instâncias de investigação criminal”, apontou -, a questão da segurança do material militar será assunto de debate com as chefias militares.


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Escrito por: África 21 Digital

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