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Inflação em Angola continua a recuar

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A taxa de inflação em Angola baixou para 1,76 porcento em maio passado contra os dois porcento do mês anterior, mantendo assim a sua trajetória descendente iniciada em janeiro deste ano, de acordo com dados do Banco Nacional de Angola (BNA). 


África 21 Digital, com agência



A inflação dos últimos 12 meses medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), situou-se em 34,08 porcento, contra 36,33 porcento no mês anterior, informa a Panapress.

Esta variação reflete a desaceleração da inflação mensal, comparativamente ao nível registado em maio de 2016, que foi de 3,46 por cento, refere o Comité de Política Monetária (CPM) do banco central angolano.

Reunido na sua 68ª sessão ordinária para analisar a evolução dos indicadores da economia nacional e o comportamento da economia internacional, o CPM diz ter constatado que a classe “Bens e Serviços Diversos” foi a que teve maior impacto sobre a diminuição da inflação.

Com uma contribuição de  0,17 pontos percentuais, esta classe registou uma variação de 1,90 por cento.

As classes “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas” e “Lazer, Recreação e Cultura” distinguiram-se, igualmente, pelas suas contribuições na diminuição da inflação mensal.

A nível das províncias, a da Huíla, no sul do país, foi a que registou a variação mais baixa,  com 1,16 porcento.

No mesmo período, a LUIBOR Overnight manteve-se nos 22,40 porcento, ao ano, e nas maturidades de três e 12 meses as taxas situaram-se em 20,32 porcento e 25,33 porcento, ao ano, respetivamente.

Enquanto isso, o crédito à economia aumentou em 0,01 porcento em maio, período em que o crédito bruto ao Governo Central (titulado e não titulado) diminuiu em 0,58 porcento, e os depósitos do Governo no Sistema Bancário diminuíram em 5,71 porcento.

No mercado cambial primário, a taxa de câmbio média do kwanza angolano face ao dólar americano manteve-se inlaterada, situando-se em 165,92 unidades.

Com base na análise efetuada à evolução dos principais indicadores macroeconómicos, o CPM decidiu manter a Taxa Básica de Juro ou Taxa BNA em 16,00 porcento ao ano,  e a da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez em 20,00 porcento.

Foi reduzida a Taxa de Juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez a sete dias de 5,25 porcento para 3,25 porcento ao ano.


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Escrito por: África 21 Digital

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