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Autoridades portuguesas apontam “gestão danosa” na Caixa Geral de Depósitos

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Ministério Público investiga há vários meses o banco estatal e as suspeitas foram reveladas aos deputados da comissão de inquérito que analisa a recapitalização da CGD.


África 21 Digital, com Portugal Digital


Marcos Santos/USP

“Gestão danosa”, “deficiente análise de risco” e “negligência” são apenas algumas das considerações que o Ministério Público português fez sobre a forma como o banco estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi gerido ao longo de pelo menos três administrações.

O Ministério Público tem em curso desde setembro do ano passado uma investigação sobre a CGD, ficando agora a saber-se que uma das suspeitas está relacionada com o crime de “gestão danosa”, segundo avançaram vários meios de comunicação portugueses esta segunda-feira, citando um acórdão do Tribunal da Relação relativo à investigação do Ministério Público.

O acórdão veio obrigar o Banco de Portugal a levantar o sigilo bancário relativo à CGD depois de o Ministério Público ter solicitado essa medida, para investigar as circunstâncias em que o banco estatal concedeu, ao longo dos anos, centenas de milhões de euros em empréstimos a empresas sem as devidas cautelas e garantias.

O Banco de Portugal havia-se recusado a levantar o sigilo fiscal da CGD, mas acabou por ser obrigado pelo Tribunal da Relação a fazê-lo, como mostra a decisão judicial entregue esta terça-feira aos deputados da comissão parlamentar de inquérito que investiga a recapitalização do banco público.

As más práticas de que o Ministério Público suspeita terão ocorrido entre 2007 e 2016, abrangendo as presidências de Carlos Santos Ferreira, Faria de Oliveira e José de Matos.

 


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