O empresário português Américo Amorim morreu hoje, aos 82 anos, em consequência de doença prolongada. Natural de Mozelos, Santa Maria da Feira, região norte de Portugal, Américo Amorim construiu, a partir da indústria da cortiça, um dos maiores grupos empresariais do país, com negócios também no Brasil.
África 21 Digital, com Portugal Digital
Foto: Lusa/Arq
Considerado o homem mais rico de Portugal, segundo a revista Forbes, tem a sua fortuna estimada em mais de 4 mil milhões (bilhões) de euros.
Além da indústria corticeira, que recebeu de herança, os negócios de Américo Amorim estenderam-se ao longo da vida a áreas como a energia, as telecomunicações, a banca e o setor imobiliário, em Portugal e em vários países, entre eles o Brasil, Angola e Moçambique.
A petrolífera Galp, a empresa de telecomunicações Telecel, a Corticeira Amorim e os bancos BPI, BCP, BNC, Banco Popular Espanhol, BIC Angola, Banco BIC Português, o Banco Único de Moçambique (2011) e o Banco Luso Brasileiro, instalado em São Paulo, são algumas das empresas e grupos em que Amorim investiu.