África 21 Digital, com agência
A decisão foi tomada nesta terça-feira (17), em Maputo, pelo Conselho de Ministros, durante a sua 24ª sessão ordinária. Segundo a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, as perspectivas do Governo apontam que o recenseamento deverá abranger cerca de oito milhões de potenciais eleitores.
Comoana, que é tambem vice-ministra da Cultura e Turismo, falava durante o habitual briefing à imprensa, no final da sessão do Conselho de Ministros, informa a agência de notícias AIM.
Como razões do número de eleitores, Comoana assinala o crescimento demográfico que se verificou nos últimos anos e que deverá ser comprovado com o censo geral da população a se realizar de 1 a 15 de agosto próximo.
Penso que a Comissão (Nacional de Eleições) poderá explicar melhor, mas, da informação que temos, são por aí cerca de oito milhões. Por isso que o período de recenseamento foi alargado para 60 dias. Hoje, há mais cidadãos com capacidade eleitoral, afirmou.
Em outras ocasiões, o recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas, durou apenas 45 dias.
Com o crescimento demográfico, e como forma de abranger maior número de potenciais eleitores, mais brigadas eleitorais deverão ser criadas, acrescentou. Aliás, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) defende que o censo populacional constitui uma mais-valia para um cálculo mais exacto do universo eleitoral.
A CNE garantiu que já foi concluída a instalação dos órgãos de apoio a nível provincial, distrital e de cidade onde vão decorrer as eleições autárquicas.