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Em campanha eleitoral, PRS considera federalismo solução para Angola

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O Partido de Renovação Social (PRS), atual terceira força política da oposição em Angola, propõe o “federalismo simétrico” como a solução para a maior parte dos problemas que os angolanos enfrentam hoje.


África 21 Digital, com agência


Segundo o seu candidato presidencial às eleições gerais de 23 de agosto, Benedito Daniel, o programa de Governo do PRS defende a “adoção de uma Constituição federal”, para assegurar a inviolabilidade dos direitos e das liberdades fundamentais do Homem em Angola.

Desde logo, disse, o poder legislativo será reorganizado para ter uma câmara dos deputados, ou câmara baixa, eleita proporcionalmente pela população de cada Estado, e outra de representantes, ou câmara alta, para representar  individualmente os Estados em termos iguais, informa a Panapress.

Em declarações à media estrangeira, retomadas na imprensa local, Benedito Daniel explicou que, no quadro dessa reforma, cada província do país será responsável pela aprovação dos seus programas de investimento público.

O candidato presidencial do PRS, encontra-se de visita à província meridional do Namibe, no prosseguimento da campanha eleitoral do seu partido na zona centro e sul do país com vista às próximas eleições gerais.

Antes de visitar Namibe, ele esteve na província da Huíla, onde abriu oficialmente a campanha do PRS, prosseguindo depois para Huambo, Bié, Cuando-Cubango e Cunene.

No seu balanço, Benedito Daniel afirmou que a receção da mensagem do seu partido por parte dos cidadãos “tem sido positiva”. Depois do Namibe, o PRS vai levar a sua mensagem política às províncias de Benguela e Cuanza-Sul, revelou.

A campanha eleitoral em Angola começou oficialmente em 23 de julho corrente,  em todo o território nacional, para terminar à meia-noite de 21 de agosto próximo.

No total, cinco partidos políticos e uma coligação eleitoral vão participar no escrutínio, para disputar 220 assentos de deputado, a Presidência e a Vice-Presidência da República.

Estas serão as quartas eleições gerais na história da Angola independente depois das realizadas em 1992, 2008 e 2012, todas elas ganhas pelo atual partido no poder, o MPLA do Presidente José Eduardo dos Santos.

O PRS ocupa atualmente o terceiro lugar no Parlamento com três deputados eleitos nas últimas eleições legislativas, em 2012, em que o partido fundado por Eduardo Kuangana obteve 1,70 porcento dos votos validamente expressos.

Para além do PRS e do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), os outros concorrentes são a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Coligação Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE),  a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).

Benedito Daniel vai disputar as presidenciais com João Manuel Gonçalves Lourenço (MPLA), Isaías Samakuva (UNITA), Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).


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Escrito por: África 21 Digital

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