Um grupo de países vizinhos da África Ocidental e a China ofereceram ajuda à Serra Leoa, na sequência de um deslizamento de terras, segunda-feira, que destruiu residências, matou mais de 300 pessoas, e fez mais de dois mil deslocados na capital, Freetown.
África 21 Digital, com agência
O presidente togolês, Faure Gnassingbe, e presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), entregou um donativo de 500 mil dólares ao presidente Ernest Bai Koroma, durante a sua visita quinta-feira ao país, informa a AIM.
O chefe de Estado apresentou as condolências do seu país aos serra-leoneses e exprimiu o desejo de que aquele dinheiro possa ajudar nos esforços de resposta à emergência.
O gesto de Gnassingbe foi saudado pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alain de Souza, que, em nome daquela organização regional, entregou um donativo de 300 mil dólares como ajuda para alimentação e serviços médicos.
Marcel de Souza estava a acompanhar o presidente Faure Gnassingbe em visita a Freetown.
O Senegal e a Côte D’ivoire Marfim enviaram delegações a Freetown para apresentarem condolências ao presidente Ernest Bai Koroma
O Senegal doou 100 mil dólares e a Côte D’ivoire ofereceu uma tonelada e meia de medicamentos.
O presidente da Guiné e da União Africana, Alpha Conde, visitou o país quarta-feira para, pessoalmente, apresentar condolências.
Na quinta-feira, a presidente da Libéria, Ellen Johnson, visitou Freetown e acompanhou o presidente Koroma no funeral das vítimas.
O presidente do Ghana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, disse também, quinta-feira, que o seu país está a enviar donativos à Serra Leoa para ajudar no processo de recuperação.
O governo do Ghana criou um centro no ministério dos Negócios Estrangeiros para receber donativos do público.
Grupos, Organizações e indivíduos também lançaram campanhas de doações para apoiarem as vítimas do deslizamento de terras na Serra Leoa, causado por chuvas torrenciais.
O presidente Koroma, que apelou à ajuda urgente depois do desastre, elogiou o gesto de solidariedade dos países da região.
“Tal solidariedade demonstra o sentido de pertença à típica maneira africana quando um de nós enfrenta dificuldades,” disse.
Descreveu a tragédia como sem precedente e agradeceu aos doadores pela atempada intervenção.
Por seu turno, a China doou um milhão de dólares para apoio às vítimas da calamidade.
A Comissão da União Africana pediu aos africanos no continente, na diáspora e aosparceiros internacionais para apoiarem a Serra-Leoa.