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OMS alerta: antibióticos estão a esgotar-se

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a existência de poucos antibióticos em desenvolvimento para combater a crescente ameaça de infecções resistentes a vários medicamentos.


África 21 Digital com ONU News


De acordo com o estudo,  a maioria dos remédios atualmente em estudo clínico são uma modificação dos antibióticos existentes e apenas soluções de curto prazo.

A agência destaca haver poucas opções para tratar enfermidades resistentes aos antibióticos que já foram consideradas uma grande ameaça à saúde. Um dos exemplos é  a tuberculose resistente aos medicamentos, que mata cerca de 250 mil pessoas por ano.

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, a resistência antimicrobiana é uma “emergência de saúde global que compromete seriamente o progresso da medicina moderna”. Para o chefe da agência, é preciso mais investimento urgente em pesquisa e desenvolvimento.

Se isso não acontecer, o receio de Ghebreyesus é que se retorne à época em que as pessoas “tinham medo de infecções comuns” e “haja risco de morte em pequenas cirurgias”.

A OMS revela que até maio havia um total de 51 antibióticos e produtos biológicos em desenvolvimento para tratar vírus ou bactérias resistentes a antibióticos, como os da tuberculose e da diarreia por Clostridium difficile, que pode ser fatal.

Da lista dos novos remédios candidatos, apenas oito são classificados pela OMS como sendo “tratamentos inovadores que acrescentam valor às atuais opções de tratamento por antibióticos”.

Resistência

A OMS revela que há carência  de medicamentos para tratar a tuberculose resistente a várias drogas  e a versão da doença com resistência crescente.

Os chamados patógenos gramnegativos, como Acinetobacter e Enterobacteriaceae, incluindo o Klebsiella e a E. Coli, podem causar infeções graves e até fatais mais comuns em hospitais e lares de idosos.

Existem também muito poucos antibióticos orais que estão a ser considerados, apesar das fórmulas serem consideradas essenciais para tratar infecções fora dos hospitais e em ambientes com poucos recursos.

No estudo, a OMS destaca que os novos tratamentos não serão suficientes para combater a ameaça de resistência antimicrobiana.

 

 


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Escrito por: África 21 Digital

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