A ausência de um instrumento internacional anti-corrupção juridicamente vinculativo em Angola pode dificultar o combate deste mal além das suas fronteiras, quando o assunto for a recuperação de ativos resultantes de atos ilícitos.
África 21 Digital com Angop
Em causa está a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNAC, na sigla em inglês), adoptada em Outubro de 2003 pela Assembleia Geral e assinada, inicialmente, por mais de 110 países. Atualmente, 140 países assinaram e um pouco mais do que metade destes ratificou a referida convenção.
Segundo o Novo Jornal, Angola ainda não ratificou o documento, o que poderá vir a traduzir-se em dificuldades que as autoridades angolanas enfrentariam caso efetuassem diligências no exterior para conseguir reaver valores que tenham sido desviados do erário ou da gestão da coisa pública.