‘Ualalapi Fragments from the End of Empire’ foi lançado nos Estados Unidos sob chancela da editora “Tagus Press”, da Universidade de Massachusetts Dartmouth, com tradução para língua inglesa de Richard Bartlett e Isaura de Oliveira.
No seu comentário sobre a edição norte-americana de Ualalapi – cotado entre os 100 melhores livros africanos do século XX -, Hilary Owen, das universidades de Oxford e Manchester, diz que “a tradução inglesa desta obra-prima indiscutível da ficção moçambicana moderna é muito bem-vinda”.
Owen diz ainda que tanto a tradução quanto o prefácio fornecem ao leitor anglófono uma excelente introdução ao trabalho de Ungulani Ba Ka Khosa, através da oferta de uma visão histórica e convincente de povos e culturas no cadinho de conflito.
A versão norte-americana de Ualalapi tem prefácio do professor Phillip Rothwell, diretor do Centro Europeu de Pesquisa em Humanidades, da Oxford, na Inglaterra, e especialista em literaturas e cultura portuguesa e lusófona, categorizado como líder dos seminários de graduação sobre literatura, cultura angolana e moçambicana em diversas universidade europeias, entre elas as de Edimburgo, Liverpool, Bucknell e Bristol.
‘Ualalapi Fragments from the End of Empire’ integra a série Adamastor, coordenada pela professora de literaturas africanas de língua portuguesa da Universidade Massachusetts Dartmouth, Anna M. Klobucka, uma nobre coleção onde desfilam nomes como de Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Eduardo Lourenço, Padre António Vieira, Hélder Macedo, Fernando Gil.
Na opinião de Luís Madureira, da Universidade de Wisconsin-Madison, Ualalapi perdura como uma das novelas históricas mais convincentes produzidas em Moçambique pós-independência e a narrativa de Ungulani Ba Ka Khosa exala um presságio e um humor multifacetado do fim do mundo.