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Icelandair inicia operação em Cabo Verde em parceria com TACV

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A companhia de aviação cabo-verdiana TACV anunciou que conta desde o início da semana com dois aviões do grupo islandês Icelandair, que vão operar em regime de aluguer, permitindo reforçar as ligações regulares afetadas pela avaria do seu único avião. 


África 21 Digital com agências


Trata-se de dois Boeing 757, com capacidade para 180 passageiros, o último dos quais, pintado com as cores de Cabo Verde, que chegou segunda-feira ao aeroporto internacional Nelson Mandela, na cidade da Praia.

No domingo, tinha já aterrado em Cabo Verde o primeiro avião, com a marca Icelandair, grupo com o qual o Governo cabo-verdiano assinou em Agosto deste ano um acordo para a gestão e reestruturação da TACV com vista à privatização.

Os dois aviões entrarão de imediato ao serviço da TACV em regime de “wet lease” (aluguer), segundo explicou, em declarações à Televisão de Cabo Verde (TCV), o presidente do Conselho de Administração da TACV, José Luís Sá Nogueira.

Depois da avaria no verão do seu único avião, a companhia vinha recorrendo com mais frequência a aviões terceiros e no mesmo regime de “wet lease” para assegurar a operação, que, no entanto, esteve praticamente suspensa no verão devido a dificuldade de encontrar aviões para alugar.

No caso dos aviões agora chegados a Cabo Verde, a Icelandair irá assegurar a tripulação do cockpit (pilotos e co-pilotos), a manutenção e os seguros do avião e a TACV entrará com a tripulação de cabine e irá pagar as horas voadas por cada aparelho.

Em regra, os contratos de “wet lease” prevêem também que a companhia que opera os aviões, no caso a TACV, assuma o pagamento dos combustíveis e taxas aeroportuárias.

Segundo Sá Nogueira, os aviões chegam no âmbito da estratégia de privatização da companhia e esta situação de aluguer irá manter-se “até à incorporação dos aviões da Icelandair no certificado” da TACV, não tendo, no entanto, adiantado o prazo para a referida incorporação.

Mário Chaves, administrador delegado da Icelandair na TACV, adiantou, por seu lado, citado pela agência de notícias cabo-verdiana Inforpress, que os dois aparelhos de longo curso vão permitir o “reforço das operações” e o aumento das frequências para destinos como Lisboa.

Os responsáveis adiantaram ainda que em Janeiro a TACV deverá começar a operar com um terceiro avião, o que irá possibilitar a abertura de novas rotas nos Estados Unidos, Brasil e Canadá, passando, nessa altura, todos os voos internacionais da empresa a partir e a aterrar no aeroporto do Sal.

A companhia aérea pública cabo-verdiana está em processo de reestruturação com vista à sua privatização, tendo o Governo assinado com o grupo islandês Icelandair um contrato de gestão da empresa pelo período de um ano.

Com um passivo acumulado de mais de 100 milhões de euros, a empresa assegura agora apenas as ligações internacionais depois de o Governo ter negociado com a Binter Cabo Verde o exclusivo das ligações no mercado doméstico, empresa na qual entrou com 49% do capital.

A TACV tem ligações aéreas regulares para a Europa, Brasil e Estados Unidos, mas durante o verão a empresa foi forçada a cancelar a quase totalidade dos voos devido a uma avaria no seu único avião, tendo que recorrer a outras companhias para reencaminhar os passageiros. Angop/TCV/Inforpress


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Escrito por: África 21 Digital

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