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RD Congo: Nova Sociedade Civil exige calendário eleitoral realista

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A Nova Sociedade Civil (NSCC) da RD Congo apelou para uma mobilização a favor de um calendário eleitoral realista, em vez do divulgado pela Comissão Nacional Eleitoral (CENI), marcando as eleições gerais e provinciais para 2018.


África 21 Digital com agência


A CENI publicou domingo passado o calendário eleitoral em que marca para 23 de dezembro de 2018 as eleições presidenciais combinadas com as legislativas e as provinciais.

Para o coordenador da NSC, Jonas Tshombela, este calendário é irrealista. “ O presidente da CENI, Corneille Nangaa, fez o seu possível para manter Kabila no poder. É uma distração. Todos os constrangimentos apresentados demonstram que não haverá eleições em 2018”, declarou, segunda-feira (06). No entender de Corneille Nangaa, a recomposição da CENI “é inevitável”.

O calendário divulgado domingo pela CENI fixa o anúncio do resultado provisório das presidenciais para 30 de dezembro de 2018, e a publicação dos resultados definitivos para 9 de janeiro de 2019, enquanto o Presidente eleito entrará em funções durante a cerimónia de tomada de posse em 19 de janeiro de 2019.

Nangaa considerou que a visibilidade e a lisura das soluções para os constrangimentos financeiros, logísticos, de segurança e legais são a garantia da aplicação efetiva deste calendário. “Só chegaremos às eleições que todos esperamos, se realizarmos os atos necessários para se lá chegar”, advertiu o responsável da NSC.

Ele apelou igualmente para a boa fé das partes interessadas e dos diversos parceiros que prometeram desempenhar cada um o seu papel.

A cada um dos constrangimentos mencionados  foram designadas, nomeadamente, as responsabilidades da Presidência da República (promulgação das leis),  do Parlamento (exame e votação das leis), do Governo (segurança, financiamento e logística), da Missão Multimensional Integrada das Nações para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO) (acompanhamento e facilidades técnicas), dos parceiros (financiamento e outros apoios necessários) e da CENI (organização das eleições), lembrou.


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Escrito por: África 21 Digital

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