África 21 Digital com AIM
A Agência Noticiosa Africana (ANA) refere que informações não confirmadas dizem que o Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, sua mulher, Grace Mugabe, e outros membros do governo estão sob prisão domiciliária.
Mnangagwa, também conhecido pela alcunha “O Crocodilo”, foi demitido, semana passada, na sequência de uma luta pela liderança na Zanu-PF, partido no poder, como parte da sucessão do Presidente Robert Mugabe.
Veterano da luta pela independência, Mnangagwa fugiu para a África do Sul depois de ameaças de morte.
O exército tomou o controlo da televisão estatal e declarou que estava numa operação direcionada contra “criminosos”, próximos a Mugabe, mas que ele (Presidente) e sua família estavam num lugar seguro.
O major-general S.B. Moyo, chefe da Logística do exército, explicou que a ação dos militares não era um golpe de Estado.
O comandante das Forças de Defesa do Zimbabwe, o general Constantino Chiwenga, advertiu segunda-feira que o exército iria tomar “medida drástica” se facções na Zanu-PF continuassem a afastar membros com passado no exército.
A Zanu-PF emitiu um comunicado no qual descreveu os comentários de Chiwanga de traição. A declaração de Chiwenga ocorreu depois da fação da Zanu-PF denominada “G40” – que apoia Grace Mugabe, mulher de Mugabe, na disputa pela sucessão presidencial – ter afirmado que demitiria os apoiantes da fação “Lacoste”, favoráveis a Mnangagwa.
Entretanto, o presidente da Liga Juvenil da Zanu-PF, Kudzai Chipanga, pediu desculpas ao exército pela sua declaração hostil contra o general Chiwenga.
Fontes próximas do exército dizem que Mugabe não está a cooperar para renunciar à liderança, abrindo assim caminho para um governo inclusivo no país.