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Washington pede retorno à “normalidade” no Zimbabwe

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Os Estados Unidos apelaram aos dirigentes zimbabweanos à “contenção” para “permitir o retorno rápido à normalidade”, numa altura em que o exército do Zimbabwe colocou o presidente Robert Mugabe sob custódia e tomou o controlo de Harare. 


 África 21 Digital com agências


“O governo americano está preocupado com os recentes actos das forças militares do Zimbabwe”, declarou um responsável do Departamento de Estado à AFP. “Os Estados Unidos não tomam parte da política interna do Zimbabwe”, mas, regra geral, “não aprovam a intervenção de militares nos processos políticos”, acrescentou.

“Apelamos a todos os dirigentes zimbabweanos que sejam moderados, respeitem o Estado de direito e os direitos de todos os cidadãos constitucionalmente protegidos, e resolvam rapidamente os diferendos a fim de permitir o rápido retorno à normalidade”, insistiu este responsável.

Lembrou que a embaixada dos EUA em Harare alertou, mais cedo, os cidadãos americanos a permanecer em casa por causa das “incertezas políticas”.

Os Estados Unidos mantêm relações tensas com o Zimbabwe, ao qual impuseram sanções económicas.

Apesar das aparências contrárias, os militares asseguraram que a sua intervenção não constitui “um golpe de Estado militar contra o governo” e que a sua operação é dirigida contra a comitiva de Robert Mugabe.

O governo de Pretória informou que o presidente Mugabe fez saber quarta-feira de manhã que estava detido na sua residência pelo Exército, em conversa telefónica com o seu homólogo sul-africano Jacob Zuma. E a União Africana (UA) condenou “o que aparece ser um golpe de Estado”, exigindo “imediatamente o restabelecimento da ordem constitucional”. Angop/AFP


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Escrito por: África 21 Digital

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