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Banco Mundial vai doar até 84 milhões de euros a São Tomé até 2020

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“O que o Banco Mundial está a fazer é dar donativos a São Tomé e Príncipe para serem investidos em áreas sociais, infraestruturas e apoio orçamental”, explicou a representante da instituição no país.


África 21 Digital com Lusa


Foto: TelaNon

O Banco Mundial (BM) vai elevar em 2020 até 100 milhões de dólares (84 milhões de euros) o seu donativo a São Tomé e Príncipe, anunciou quinta-feira Clara de Sousa, representante da instituição no país.

“O que o Banco Mundial está a fazer é dar donativos a São Tomé e Príncipe para serem investidos em áreas sociais, infraestruturas e apoio orçamental e aquilo que temos em nossa perspetiva vai levar a que a nossa contribuição financeira para São Tomé, nos próximos dois, três anos, chega um montante de 90 a 100 milhões de dólares”, afirmou Clara de Sousa.

Nos últimos três anos, o BM já colocou à disposição do governo do arquipélago pouco mais de mais de 40 milhões de dólares, investidos essencialmente nas obras de abastecimento de água, energia renováveis, educação, impacto das mudanças climáticas e transportes.

“O que eu gostava de sublinhar é que a nossa intervenção fosse guiada por aquilo que são as prioridades do país e com objetivo de garantir que haja menos pobreza neste país e a distribuição da renda entre os que têm e que não têm seja feita de uma forma mais harmonizada”.

A representante do Banco Mundial encontrou-se hoje em separado com os ministros das Finanças, Comércio e Economia Azul, Américo Ramos, e das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente, Carlos Vila Nova, para analisar o estado da cooperação do arquipélago com esta instituição financeira.

A representante do BM disse ter feito “uma avaliação muito positiva” da cooperação com São Tomé e Príncipe e reconheceu que alguns projetos que estão a ser financiados pelo Banco Mundial, “dada a sua dimensão e complexidade, começam a mostrar os seus resultados”.

“Para aquilo que é a calendarização que nós temos, parece-nos que as coisas estão a andar no bom caminho para que os resultados se possam sentir no tempo programado”, explicou.

Clara de Sousa está no final do seu mandato como representante do Banco Mundial em São Tomé e Príncipe.


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Escrito por: África 21 Digital

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