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Governo moçambicano e Thai Logistic acordam mudanças em projeto ferroviário

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O governo moçambicano e a Thai Moçambique Logística S.A assinaram um memorando para a viabilização do projeto do corredor ferro-portuário entre Macuse, na Zambézia, e Chitima, em Tete, centro do país.

África 21 Digital com agência


Foto:TCU/Arq

O ato teve lugar, sexta-feira (24), na localidade de Supinho, posto administrativo de Maquival, a cinquenta quilómetros de Quelimane, a capital provincial da Zambézia.

“A cerimónia que acabamos de testemunhar constitui um passo significativo para o início do projecto que tanto ansiamos. Hoje foram assinados formalmente as adendas dos contratos de concessão da linha férrea Chitima – Macuse e as infraestruturas do respectivo terminal portuário”, disse o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita.

Dadas as alterações de grande vulto solicitadas pelos promotores do projeto mostrou-se necessária uma nova avaliação e aprovação pelo conselho de ministros dos termos das concessões e das respectivas adendas contratuais.

O titular da pasta dos Transportes e Comunicações afirmou que o projecto conheceu mudanças na extensão da linha férrea passando a incluir cerca de 120 quilómetros no troço entre a vila de Moatize e a região do Chitima, onde se situam reservas carboníferas. O comprimento total da linha férrea é de 639 quilómetros.

O projecto sofreu ainda alterações de fundo nas infra-estruturas para a acostagem de navios, passando do lado de Macuse, a norte do rio, para a região do Supinho, a sul.

O projeto é de importância vital para a logística do sector mineiro, na medida em que vai garantir a abertura da bacia de Moatize ao mercado internacional, assegurando um custo logístico mais competitivo face aos concorrentes mais directos, caso da Austrália e Indonésia. O investimento global ascende a 2.700 milhões de dólares norte americanos.


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Escrito por: África 21 Digital

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