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Unitel nega envolvimento em processo judicial nas Ilhas Virgens

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A operadora angolana de telecomunicações refuta todas as alegações das notícias relativas a uma decisão das autoridades britânicas em torno da empresa Vidatel e da PT Ventures.


África 21 Digital


Foto: Youtube

A operadora de telecomunicações Unitel nega estar envolvida num processo judicial segundo o qual o juiz Gerard Farara, do Supremo Tribunal das Caraíbas, sediado nas Ilhas Virgens Britânicas, terá acusado Isabel dos Santos de ter cometido “atos fraudulentos e desonestos” na gestão da Unitel.

Em comunicado, a Unitel anuncia que “refuta todas as alegações feitas na referida notícia com referência à Unitel, as quais são completamente falsas”. No mesmo comunicado a operadora explica que “nem Isabel dos Santos (que não é accionista direta na Unitel) nem a Unitel são partes nesse procedimento judicial”.

“Aliás, a Unitel não é parte de qualquer procedimento judicial nas Ilhas Virgens Britânicas. Não sendo partes neste litígio, nem a Unitel nem Isabel dos Santos têm a oportunidade de se defender perante estas alegações em tribunais das Ilhas Virgens Britânicas”, indica o comunicado.

A operadora admite contudo ter tido conhecimento de uma decisão nas Ilhas Virgens Britânicas a título de medida cautelar provisória, mas nota que essa medida “não envolve uma decisão sobre os méritos do caso, que estão a ser decididos numa arbitragem na Câmara de Comércio Internacional em Paris”.

O comunicado da operadora angolana frisa ainda que “nenhuma transação financeira ilegítima ou ilegal foi realizada pela Unitel” e que “as afirmações feitas na notícia sobre transacções com a Tokeyna (uma empresa controlada pela Unitel e não por Isabel dos Santos) e a Unitel International Holdings não têm base factual e nenhuma perda foi ou será incorrida pela Unitel em relação a essas transações”.

A notícia em causa, veiculada pela agência Panapress e difundida pelo África 21 Digital, cita ainda uma afirmação do juiz Gerard Farara segundo a qual a Unitel não teria contas auditadas desde 2011, pois a auditora PricewaterhouseCoopers ter-se-á recusado a aprovar as contas de 2012.

A Unitel diz que “isso é factualmente incorrecto, uma vez que todas as contas da Unitel até 2016 inclusive foram auditadas e aprovadas pela PWC”.

 


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Escrito por: África 21 Digital

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