O Fundo Monetário Internacional (FMI) termina hoje uma missão de 13 dias a Moçambique destinada a analisar a evolução da economia do país.
África 21 Digital com agências
A visita decorreu ao abrigo do artigo IV dos estatutos do fundo, que prevê este tipo de consultas com os países membros, e deve dar origem a um relatório, o mais tardar, no início de 2018, segundo as previsões do próprio FMI.
O seguimento a dar ao caso das dívidas ocultas do Estado fez também parte da agenda de trabalhos da missão do FMI, que deverá emitir um comunicado com as principais notas sobre a passagem por Moçambique.
O fundo tem exigido que as três firmas públicas Ematum, Proindicus e MAM revelem informação sobre o destino de dois mil milhões de dólares e que ao mesmo tempo sejam apuradas responsabilidades.
Até ao momento, nem uma coisa, nem outra aconteceram.
De qualquer forma, o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse que o país precisa de voltar a ter um programa com o FMI para apoio às reformas no sector público.
A retomada de um programa não fazia parte do leque de assuntos sobre a mesa na visita que hoje termina, mas as conclusões da mesma podem mostrar qual o ponto de situação na caminhada até lá. Lusa/Angop