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Atletismo: São Silvestre de Luanda chega à 62ª edição

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A tradicional corrida de fim de ano tem a Etiópia, Angola e Portugal como os países participantes com mais vitórias na prova.


África 21 Digital com Angop


Foto: Portal de Angola


A São Silvestre de Luanda, cuja 62ª edição se disputa este domingo, começou a ser realizada em 1954 e nessa edição inaugural da prova de atletismo o primeiro triunfo na corrida foi de Isidro Louro, em representação ao Clube Atlético de Luanda.

Posteriormente, o prémio foi entregue ao também angolano António Esperança, de Benguela, vencedor das edições de 1957, 1958, 1959 e 1960.

De início apenas com carácter nacional, a corrida era disputada às 22h, tendo posteriormente mudado o horário para às 18h00.

Na edição de 1964, figuras de destaques do atletismo mundial foram convidadas a participar, abrindo-se assim uma nova fase. Do Índico, o moçambicano António Repinga veio e venceu, tornando-se o primeiro corredor estrangeiro a ganhar a São Silvestre de Luanda.

Em 1985, a corrida passou a designar-se Demósthenes de Almeida, em memória ao impulsionador do atletismo nacional.

Em 2002, a prova tornou a denominar-se São Silvestre numa trajectória histórica dos seus campeões nacionais e estrangeiros.

Etíope e angolano venceram quatro edições cada um

O recorde da prova em termos de títulos é repartido pelo angolano António Esperança e o etíope Berhanu Giurma, ambos com quatro vitórias. A seguir estão Isidoro Louro e Fanye Vanzyl, com três cada.

A Etiópia é o país com mais vitórias, com um total de 20 vitórias. Angola soma 15 vitórias, vindo depois Portugal com seis vitórias. África do Sul, Zimbabwe e Quénia seguem-se na lista de mais vitoriosos, com quatro cada.

No que toca à participação feminina, que só veio a acontecer na década de 80, Portugal deteve a hegemonia, depois da vitória nas seis primeiras edições. Mas na globalidade é a Etiópia a liderar no número de vitórias, com 10 no total, seguida de Portugal (8), Quénia (8) e Zimbabwe (3).

A 62ª edição, que sai à rua este domingo, tem o retorno ao carácter internacional, após dificuldades financeiras na anterior, que foi vencida pelos atletas nacionais Francisco Caluve e Adelaide Machado.


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Escrito por: África 21 Digital

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