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Guiné-Bissau: primeiro-ministro exonerado diz que sai sem mágoa do presidente

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O ex-primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, exonerado segunda-feira, afirmou hoje (17), em Bissau, que não tem mágoa em relação ao Presidente José Mário Vaz, a quem prometeu que guardará “respeito por toda vida”.


África 21 Digital com Lusa


 

                    José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau

Numa conferência de imprensa após um encontro de despedida com os membros do seu governo e funcionários, Umaro Sissoco Embaló disse que decidiu “sair para deixar o Presidente confortável” à luz dos compromissos internacionais.

“Não me esqueço do senhor Mário Vaz assim facilmente, foi ele que me convidou para ser primeiro-ministro, eu não ganhei as eleições. Não posso sentir mágoa de uma pessoa que me fez bem”, afirmou Umaro Sissoco Embaló.

O antigo governante disse ainda que não podia continuar, tendo em conta a crise política, cuja solução passa por vários instrumentos em relação aos quais o Presidente guineense assumiu compromissos internacionais, nomeadamente o Acordo de Conacri, patrocinado pelos líderes da Africa Ocidental.

“É o Acordo de Conacri, é o acordo de não sei de quê. Preferi deixar o Presidente da República numa situação mais confortável”, sublinhou Embalo, referindo-se a um acordo que prevê a nomeação de um primeiro-ministro que merecesse o consenso dos cinco partidos com assento parlamentar.

O ex-primeiro-ministro guineense defendeu ter cumprido com “70 por cento dos objectivos” do seu governo, destacando ter “resgatado a imagem externa” do país e ainda ter “disciplinado as finanças públicas”.

Em relação ao seu futuro, Embaló afirmou que vai continuar a fazer política, mas disse ser ainda prematuro falar ou pensar nas próximas eleições. “Até aqui não sou candidato a nada. Mas nunca se pode dizer nunca”, enfatizou Umaro Sissoco Embaló. Angop


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