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União Europeia considera situação política na Guiné-Bissau “crítica”

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A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, considera “crítica” a situação política na Guiné-Bissau,  e diz que está em risco a ordem democrática e institucional no país.


África 21 Digital com Lusa


Foto: ONU

“A situação política crítica na Guiné-Bissau está a pôr em risco a ordem institucional e democrática no país, com sérias implicações para a estabilidade na região”, disse Mogherini, num comunicado divulgado pelo Serviço de Ação Externa da UE, que dirige.

A UE, realçou, continua comprometida com a promoção de uma solução pacífica para o país, em “coordenação estreita com os outros membros do grupo P5”, incluindo as Nações Unidas, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

A chefe da diplomacia da UE salientou ainda, no comunicado, que os 28 estão preocupados com a situação de desrespeito pelos direitos humanos, especialmente os políticos.

A UE apelou ainda às forças de segurança na Guiné-Bissau para que mantenham a sua posição de não-intervenção na crise política.

A comissão permanente do parlamento da Guiné-Bissau alertou para o perigo de aquela instituição ficar bloqueada ao ponto de impedir a escolha da nova equipa que irá organizar as próximas eleições legislativas.

A comissão permanente, órgão que exerce as competências do parlamento na ausência das sessões plenárias, reuniu-se sexta-feira para analisar a situação política no país, tendo deliberado que a nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro, por decisão do Presidente José Mário Vaz, não vai ajudar a desbloquear o ambiente político, segundo a agência portuguesa de notícias Lusa.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde agosto de 2015, quando o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o Governo do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, liderado por Domingos Simões Pereira.

Desde 2012, o país já teve seis primeiros-ministros, tendo o último, Artur Silva, sido nomeado esta semana, embora não seja um nome de consenso, tal como está previsto no Acordo de Conacri, promovido pela CEDEAO, que já impôs sanções aos responsáveis políticos que estão a impedir a resolução da crise política.


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