Doações serão feitas ao longo dos próximos três anos, para ajudar a reduzir as taxas de mortalidade da malária e da tuberculose e para combater as infeções com o vírus HIV.
África 21 Digital com Lusa
O Fundo Global de Luta contra a SIDA (Aids), Tuberculose e Malária, uma parceria público-privada internacional, anunciou ter-se juntado a diversos parceiros de saúde em Moçambique para apoiar o país com 515 milhões de dólares (421 milhões de euros).
“As doações vão abranger o período 2018-2020 e serão implementadas pelo Ministério da Saúde de Moçambique e organizações da sociedade civil”, referiu o fundo em comunicado.
O objetivo é que os novos subsídios “ajudem a reduzir as taxas de mortalidade e de infeção de malária em 40% até 2022, tendo como base os números de 2015”.
As doações visam ainda contribuir para uma redução de igual valor no que respeita a novas infeções de HIV, assim como de mortes relacionadas com o vírus, nos próximos dois anos.
Pretende-se ainda baixar para metade a taxa de mortalidade por tuberculose até 2020.
Terapia antirretroviral para um milhão de moçambicanos
O fundo considera que o trabalho de Moçambique com os parceiros de saúde globais tem alcançado “um grande impacto”.
“Desde 2013, a parceria implementou uma rápida expansão do tratamento de HIV, ajudando a aumentar o número de pessoas em terapia antirretroviral de 300 mil, em 2012, para mais de um milhão em 2017”, salienta-se no documento.
No que respeita à prevenção da malária, o apoio permitiu distribuir mais de 16 milhões de mosquiteiros entre 2016 e 2017 e, quanto à tuberculose, a parceria tratou com sucesso mais de 73 mil pessoas em 2016.