Pelo menos 12 pessoas morreram na madrugada de hoje na sequência do desabamento de parte da lixeira de Hulene, nos subúrbios da capital moçambicana, segundo informação do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
África 21 Digital com agências
Foto:AGabrielSajur/AGBrasília/Arq
A lixeira desabou devido à chuva intensa que caiu durante a madrugada numa zona onde o lixo acumulado tinha a altura equivalente a um edifício de três andares, constatou a Lusa no local.
Fátima Belchoir, delegada do INGC na cidade de Maputo, disse que as montanhas de lixo desabaram sobre as casas e muitas famílias estavam ainda dentro dessas residências.
Os dados preliminares indicam que sete casas foram destruídas e as autoridades admitem a possibilidade de serem encontrados mais corpos por baixo dos escombros.
“Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas”, observou a delegada do INGC.
Além do INGC, as buscas envolvem o Serviço Nacional de Salvação Pública.
Dezenas de pessoas deambulavam pela zona acidentada da lixeira e junto aos escombros das casas durante a manhã, tentando ajudar nas operações de resgate e remoção do lixo.
Localizada a cerca de sete quilómetros da cidade de Maputo, a lixeira de Hulene é a maior da capital moçambicana e muitas famílias pobres deste bairro vivem dela. Lusa/Angop