O juiz federal Sérgio Moro condenou Aldemir Bandine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, a 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
África 21 Digital com Portugal Digital
Aldemir Bendine Foto:ABr/Arq
Moro considerou provada a acusação segundo a qual Bendine solicitou e recebeu propina (subornos) do grupo Odebrecht durante o período em que esteve no cargo, a partir de fevereiro de 2015, em substituição à ex-presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Em delação à Justiça, Marcelo Odebrecht disse que autorizou repasse de R$ 3 milhões a Aldemir Bendine. O ex-executivo presidiu o Banco do Brasil de abril de 2009 a fevereiro de 2015 e esteve no comando da Petrobras até maio de 2016.
“O condenado assumiu o cargo de presidente da Petrobras em meio a um escândalo de corrupção e com a expectativa de que solucionasse os problemas existentes. O último comportamento que dele se esperava era de corromper-se, colocando em risco mais uma vez a reputação da empresa”, afirmou Moro na sentença decretada quarta-feira (07), em Curitiba.
Bendine, nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff, está preso no Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, desde julho do ano passado, quando foi detido preventivamente.