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Amnistia Internacional pede libertação de 18 opositores políticos na Costa do Marfim

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Vários militantes da oposição na Costa do Marfim exigiram na sexta-feira a reforma da Comissão Eleitoral Independente e acabaram por ser detidos.


África 21 Digital com Panapress


Foto: TAirlines

A Amnistia Internacional (AI) pediu às autoridades da Costa do Marfim a libertação imediata de 18 oponentes políticos detidos, sexta-feira, por terem participado numa manifestação de protesto pacífica para exigir a reforma da Comissão Eleitoral Independente (CEI).

“Restrições sistemáticas ao direito de manifestação pacífica, direito garantido pela Constituição, demonstram a determinação das autoridades de silenciar qualquer voz dissidente. Na falta de acusação de um delito legítimo com base em provas suficientes, todas as pessoas detidas devem ser imediatamente libertadas”, declarou a Amnistia Internacional.

Na sexta-feira, a coligação Juntos pela Democracia e Soberania (EDS) pediu uma manifestação pacífica para exigir a reforma da CEI, mas as autoridades dispersaram-na por alegada falta de autorização, e mais de 40 pessoas, incluindo Jean Gervais Tcheidé, vice-presidente da Frente Patriótica ivoiriense (FPI, oposição), e Oula Anselme do mesmo partido, foram detidas.

Algumas das pessoas detidas foram libertadas, mas 18 continuam ainda sob detenção.

Proibição comunicada na véspera do protesto

A manifestação não foi autorizada, apesar das discussões entre a oposição e as autoridades para decidir sobre o seu itinerário, e foi apenas no dia anterior, muito tarde, que a proibição foi comunicada, lamentou a AI.

Por outro lado, no mesmo dia, o jornalista-blogueiro Daouda Coulibaly foi agredido e capturado pela Polícia que o deteve momentaneamente, antes de o libertar, quando cobria a apresentação de uma moção da oposição.

“Os perpetradores desse ataque contra o jornalista devem ser identificados e levados à Justiça para julgamentos justos”, declarou a organização de defesa dos direitos humanos.


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Escrito por: África 21 Digital

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