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Ex-Presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye condenada a 24 anos de prisão

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A antiga Presidente sul-coreana Park Geun-hye foi hoje condenada a uma pena de 24 anos de prisão no âmbito do processo de corrupção que levou ao seu afastamento no ano passado, tendo agora uma semana para recorrer.


África 21 Digital com Lusa


                                                                                                                                        Foto: ABr/Arq

 A primeira mulher eleita presidente na Coreia do Sul foi destituída do cargo e presa em março de 2017, tendo sido declarada culpada de corrupção, abuso de poder e coação pelo tribunal que lhe aplicou ainda uma multa de 18 mil milhões de won (13 milhões de euros).

Segundo o juiz Kim Se-yoon, Park obrigou várias empresas sul-coreanas a entregar milhares de wons a duas fundações controladas pela sua confidente e “amiga de 40 anos”, Choi Soon-sil, conhecida como Rasputina.

O magistrado salientou que as empresas foram “obrigadas a entregar somas avultadas”, superiores a mais de 23 mil milhões de wons e que a acusada deixou Choi controlar as fundações “sem que esta tivesse o direito de o fazer”.

A filha mais velha do ditador militar Park Chung-Hee, que em 2013 se tornou chefe de Estado apresentando-se como a incorruptível “Filha da Nação”, foi envolvida num escândalo que voltou a ilustrar as ligações perigosas entre o poder político e as empresas.

O Ministério Público tinha pedido 30 anos de prisão e o pagamento de uma multa de 118,5 mil milhões de won (89 milhões de euros) , considerando que Park, como ex-presidente, devia suportar a responsabilidade pelo escândalo.

Julgada em separado, a sua amiga Choi Soon-sil foi condenada em fevereiro a 20 anos de prisão.


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Escrito por: África 21 Digital

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