A Síria reagiu ao ataque lançado sexta-feira (13) por forças dos Estados Unidos, Reino Unido e França. De acordo com a TV estatal síria, a defesa aérea instalada em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco, capital do país, derrubou 13 mísseis.
África 21 Digital com agências
O comando militar dos Estados Unidos anunciou, entretanto, que foram atingidos um centro de pesquisa e produção de armas químicas em Damasco, um armazém de armas químicas a leste de Damasco e outra instalação vizinha.
O ataque, cerca das 22.00H de sexta-feira (hora de Brasília; 02.00 H de sábado, hora de Lisboa), foi acompanhado pelo anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente norte-americano disse que um ataque estava em andamento contra fábricas de armas químicas na Síria, em resposta ao suposto ataque químico do dia 7 de abril. Segundo Trump, o ataque foi realizado em conjunto com a França e o Reino Unido.
“Ordenei as Forças Armadas dos EUA ataques precisos em alvos associados com estabelecimentos de armas químicas do ditador sírio Bashar al-Assad”, disse Trump em pronunciamento na Casa Branca. Segundo o presidente, o uso de armas químicas na cidade de Duma foi uma escalada significativa e disse que as ações de Assad são ações “de um monstro”, disse Trump.
“A resposta combinada americana, britânica e francesa responde a essas atrocidades integrará todos os instrumentos do nosso poder nacional: militar, econômico e diplomático”, disse o presidente norte-americano.
A agência Reuters e testemunhas afirmam que diversas grandes explosões fortam ouvidas em Damasco, e colunas de fumaça foram vistas na região.
Trump vinha ameaçando há dias uma resposta ao ataque químico na cidade de Duma. Já no domingo (8), em uma mensagem no Twitter, ele afirmou que Rússia e Irã eram responsáveis por apoiar o “animal” Assad e que haveria um “grande preço” a pagar.