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Moçambique lança programa para proteção da biodiversidade

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O Governo moçambicano, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), lançou, em Maputo, um programa para o fortalecimento da conservação de espécies ameaçadas.


África 21 Digital com agências

Foto:Carnemark/BM

O projeto, a desenvolver até 2024, inclui um fundo de US$ 16,5 milhões de dólares, para financiar ações para o melhor aproveitamento da biodiversidade, assim como a expansão das áreas de conservação.

Segundo a vice-ministra do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER), Celmira Da Silva, uma das áreas prioritárias do governo é a preservação dos recursos naturais e ambiente, para um desenvolvimento equilibrado e sustentável do território nacional.

Por isso, o Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e seus parceiros iniciaram a preparação de ações concretas para a proteção das espécies ameaçadas de extinção.

“Com este projeto, o Governo de Moçambique pretende fortalecer os programas de conservação da biodiversidade, com destaque para as componentes de combate à caça furtiva e tráfico ilegal dos produtos da fauna bravia”, disse.

O projeto irá promover programas de desenvolvimento rural das comunidades da Reserva Nacional do Niassa e da Zona Tampão do Parque Nacional da Gorongosa, para além do apoio institucional à Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), na implementação da estratégia da proteção da biodiversidade.

A representante residente do PNUD em Moçambique, Márcia Castro, revelou que mais de 2.600 elefantes foram abatidos na reserva do Niassa, no período compreendido entre 2010-2014, o que constitui um problema de desenvolvimento ambiental e também de segurança.

“Por isso, estamos cientes que precisamos de redobrar os esforços e compromissos políticos, institucionais e financeiros, se quisermos reverter as tendências atuais desta atividade ilícita”, explicou.

O presidente do Projeto de Restauração de Gorongosa, Greg Carl, considera que esta é mais uma iniciativa para proteger a biodiversidade e promover uma atividade de renda para as famílias que vivem na serra da Gorongosa.

Outras iniciativas incluem o plano de acção para a conservação do elefante e rinoceronte, que são as espécies preferidas dos caçadores furtivos. Angop


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Escrito por: África 21 Digital

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