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Setor não petrolífero angolano deverá crescer 5,1%/ano, prevê Governo

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O crescimento médio anual da economia não petrolífera de Angola se situará em 5,1 por cento, no período de 2018-2022, disse, em Luanda, o ministro do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.


África 21 Digital com Angop

Os setores responsáveis para esse crescimento serão a agricultura, com uma taxa média anual de 8,9 por cento, pescas com 4,8 porcento, indústria transformadora com 5,9 por cento, serviços incluindo o turismo com 5,9 porcento e a construção com 3,8 porcento.

Segundo o ministro de Estado, que falava para empresários, numa sessão pública de apresentação do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), no período em referência o setor petrolífero terá um crescimento médio anual negativo de cerca de 1,8 porcento,   o que significa que o setor não petrolífero terá de ter um crescimento suficientemente forte para contrabalançar este sinal negativo da indústria extrativa de petróleo.

Na sua óptica, para que as metas sejam alcançadas é necessário ser rigorosos e muito focados na implementação do Programa de Apoio à Produção Nacional, da promoção das exportações e substituição das importações (Prodesi), por ser um dos principais programas do Plano de Desenvolvimento Nacional.

Por esta razão, o ministro enfatizou que a estabilização macroeconómica constitui um meio necessário para aumentar a produção nacional, tornar os empresários mais fortes e competitivos, promovendo as exportações fora do sector petrolífero e substituir as importações.

A estabilização macroeconómica, segundo Manuel Júnior,  continuará a ser um dos grandes objetivos a alcançar no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2018-2022), apresentado terça-feira (03) aos empresários.

” Se não tivermos uma economia forte, sustentada e diversificada não conseguiremos resolver de modo satisfatório os sérios problemas sociais do país, tal como o desemprego, fome e a miséria “, disse o ministro.

Lembrou que as projecções, efectuadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, indicam que nesse período a economia nacional deverá ter um crescimento médio anual em termos reais de três porcento. O governante disse que numa primeira fase o país deverá ser auto-suficiente no tocante à produção alimentar, deixar de importar alimentos de amplo consumo e passar a produzir domesticamente.

Segundo Manuel Nunes Júnior, a pressão sobre as divisas será menor e a poupança neste domínio servirá para investir mais intensamente em áreas reservadas ao desenvolvimento estratégico do país, como a educação, saúde, ciência e a tecnologia.

Apontou que o aumento da produção nacional permitirá criar mais empregos e aumentar os rendimentos das populações e a consequente qualidade de vida dos angolanos e a combater a pobreza, um trabalho a ser desenvolvido fundamental pelo sector privado, estando o Estado com o papel de agente coordenador e regulador de todo o processo, criando as condições necessárias para que os investimentos, sobretudo os do sector privado, quer nacional como internacional para encontrarem o ambiente necessário que assegure um retorno satisfatório e adequado do capital por eles investidos.

O PND 2018-2022 tem 83 programas e passa a ser o principal documento de planeamento e de orientação de toda a acção do Executivo, ou seja, nenhum projeto ou atividade do executivo será inserido no Orçamento Geral do Estado se não estiver enquadrado num dos programas do Plano de Desenvolvimento Nacional.


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