O Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) de Moçambique, entidade governamental que gere as empresas públicas, vai indicar uma comissão para gerir transitoriamente a Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
África 21 Digital com Lusa
O Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) de Moçambique, entidade governamental que gere as empresas públicas, vai indicar uma comissão para gerir transitoriamente as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
A decisão surge na sequência da dissolução do Conselho de Administração da LAM, decidida quinta-feira em assembleia-geral extraordinária, convocada para debater a atual situação da empresa.
Em comunicado distribuído hoje, o IGEPE refere que a assembleia-geral extraordinária tinha como ponto único a atual situação da empresa.
Na terça-feira, cerca de 300 passageiros que pretendiam viajar de Maputo para as cidades da Beira e Nampula ficaram em terra, devido a falta de combustível nos aviões da LAM, na sequência do corte de fornecimentos por parte das petrolíferas.
O ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, disse quinta-feira à imprensa que o corte nos fornecimentos de combustível foi provocada por dificuldades de pagamento por parte da LAM.
No início do ano, a companhia de bandeira cancelou voos devido à falta de combustível.