África 21 Digital com Agência Brasil
“Além da preservação, houve toda uma atualização das normas de segurança. Nós tivemos um maior rigor nas normas de segurança, equilibrando as duas questões, a preservação de um lado e a atualização da segurança de outro”, destacou o secretário da Cultura do estado, Romildo de Pinho Campello.
A reconstrução do museu custará em torno de R$ 60 milhões, parte paga pelo seguro contra incêndio, e parte captada por meio da Lei Rouanet. O novo local de exposições seguirá o conceito anterior, mas terá algumas modificações.
O grupo português de energia EDP e o grupo brasileiro de comunicação Globo estão entre os principais patrocinadores da reconstrução do Museu da Língua Portuguesa.
“Ao entrar no novo Museu da Língua Portuguesa, o visitante o reconhecerá, mas, ao mesmo tempo, ele terá atualizações. Há um aprendizado do período, há uma evolução tecnológica e atualização de alguns conceitos. No museu anterior, o fato de a língua portuguesa ser falado em nove países do planeta era uma referência. Nesse novo museu, será um destaque, um ponto de aglutinação de todos os países que falam a língua”, disse o secretário.
Assim como foi feito no novo Auditório Simón Bolívar, também destruído por um incêndio, o novo museu fará menção ao evento que destruiu parte de seu prédio. “Haverá, assim como há uma referência hoje no Memorial da América Latina, no Auditório Simón Bolívar. Para que a gente não perca de referência, para que nunca mais aconteça”, disse Campello.
Parte do Memorial da América Latina, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em São Paulo, o Auditório Simón Bolívar foi atingido por um incêndio em 2013, permaneceu interditado durante quatro anos e foi reaberto em dezembro do ano passado, após passar por grande reforma.