Foto: Marcello Casal/ABr/Arq
A convenção reuniu, nesta sexta-feira (20), integrantes do Diretório Nacional e do Conselho Político, representantes de movimentos sociais vinculados ao partido, senadores, deputados federais e estaduais, delegados e presidentes das comissões provisórias.
O partido ainda não definiu o candidato a vice-presidente nem as demais legendas que integrarão a chapa de Ciro Gomes.
O PDT tem como metas eleger, além do presidente da República, pelo menos 40 deputados federais e aumentar o número de senadores. Atualmente, o partido tem 19 deputados federais e três senadores.
O discurso de Ciro Gomes
No seu primeiro discurso como candidato do PDT, Ciro Gomes traçou as principais linhas do seu programa, entre elas o combate à extrema pobreza, ao desemprego, aos privilégios e à corrupção. Disse ainda que procurará promover a coesão nacional e um debate “franco” sobre o futuro do Brasil.
“[Precisamos] acabar com a vergonha da extrema pobreza, avançar na educação e em uma saúde que atenda a mínima dignidade do povo, apostar na diversidade, e investir na ciência e na tecnologia”, disse.
“Vou olhar com uma lupa cada conta, cada privilégio. Comigo privilégio vai ser perseguido e encerrado, seja de quem for. Poderosos, como se acham que são, cada privilégio será trazido à denúncia pública”, afirmou.
Sobre a economia, o candidato procurou sossegar os mercados.“Não cabe aventura, ruptura, nem desrespeito aos contratos”. disse.
Ciro afirmou que é necessário acabar com “a cultura de ódio” no país. “Acabar com essa ideia de brasileiro contra brasileiro se ferindo pela internet”, disse.
O político declarou que precisará de todos os segmentos da sociedade, “porque ninguém é dono da verdade”. “Apesar de alguns quererem tratar [isso] com frases de efeito”, afirmou.