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Icelandair apresenta proposta para aquisição de 51% da cabo-verdiana TACV

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O grupo islandês Icelandair apresentou uma proposta para aquisição de 51% da transportadora aérea Cabo Verde Airlines (TACV) com vista à privatização da empresa, disse hoje (27) o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva.


África 21 Digital com Lusa


“A Icelandair já apresentou proposta para a aquisição de 51% da TACV” e a companhia “vai ser privatizada como previsto”, anunciou o chefe do Governo na abertura do debate sobre o Estado da Nação, que decorre nesta sexta-feira (27) no parlamento cabo-verdiano.

A TACV Cabo Verde Airlines está em processo de reestruturação, tendo o Governo assinado no ano passado com a Icelandair um contrato de gestão, que terminou agora.

Ulisses Correia e Silva disse que a Icelandair “não abandonou a TACV”, mas o processo passou à fase seguinte que é a negociação da privatização.

A privatização da TACV prevê a venda total da empresa, reservando 51% do capital para um parceiro estratégico, 39% das ações para investidores institucionais e 10% para emigrantes e trabalhadores.

A companhia começou a operar com dois aviões da Icelandair e o primeiro-ministro afirmou que um terceiro aparelho deverá chegar “em breve” ao arquipélago.

No âmbito do processo de reestruturação, a TACV deixou de voar no país e no ano passado a Binter, das Ilhas Canárias (Espanha), passou a assegurar em exclusivo os voos domésticos em Cabo Verde.

No seu discurso, o chefe do Governo anunciou ainda que “uma outra companhia poderá começar a operar nos transportes aéreos interilhas, havendo já manifestação de interesse nesse sentido”.

Com um passivo acumulado de mais de 100 milhões de euros, a TACV, que mudou a sua base operacional da capital cabo-verdiana para a ilha do Sal, assegura agora apenas as ligações internacionais, depois de ter sido cedido à Binter Cabo Verde o mercado doméstico.

Ainda na abertura do debate sobre o Estado da Nação, Ulisses Correia e Silva destacou a “evolução positiva” do país e reconheceu que há “muito por fazer”, porque Cabo Verde continua a ser um país com “desemprego elevado e níveis elevados de pobreza”.

O chefe do Executivo cabo-verdiano sublinhou também várias medidas de políticas e reformas em curso em várias áreas, que apontam para crescimento económico, criação de mais emprego, aumento do rendimento das famílias e redução das vulnerabilidades externas do país.


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