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Presidente da cabo-verdiana ASA diz que há interessados na privatização

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Segundo Jorge Benchimol, há dados que “são robustos e elementos muito positivos” para projectar a gestora de aeroportos de Cabo Verde nos próximos anos.


África 21 Digital com Inforpress


Foto: Inforpress


O presidente do conselho da administração da ASA – Aeroportos e Segurança Aérea, Jorge Benchimol Duarte, afirmou sexta-feira que o tráfego aéreo está a crescer de forma consistente em Cabo Verde e que há interessados na privatização da empresa.

Jorge Benchimol Duarte falava à Rádio de Cabo Verde (RCV) num encontro realizado na ilha do Sal com todos os gestores da ASA, das diferentes estruturas aeroportuárias do país e da sede, para analisar o desempenho da empresa, face aos objectivos traçados pela nova equipa de gestão.

Segundo Jorge Benchimol, há dados que “são robustos e elementos muito positivos para projectar a ASA nos próximos anos, nomeadamente no que toca ao tráfego que está a crescer durante o ano 2018 e também nos aeroportos.

“Nos aeroportos continuamos a ter um crescimento (…) naturalmente que não é um crescimento igual ao que aconteceu em 2017 porque foi um ano excepcional, tanto no mercado doméstico como no mercado internacional, mas são ainda assim dados que apontam para um aumento permanente do tráfego”, afirmou o gestor para quem este crescimento é consistente “porque permite tirar os aeroportos da zona vermelha”.

Referindo-se ao hub aéreo, Jorge Benchimol Duarte ressaltou que projectos desse tipo têm um período para a sua consolidação, até porque os contratempos que também aconteceram não permitem neste momento fazer um juízo acabado do processo.

“No entanto, a operação começou bem, houve uma ruptura no último mês e naturalmente que agora é voltar a assertar o passo…”, ressalvou.

O responsável garantiu o empenhamento necessário e entrega para criar as condições para que os aeroportos sejam facilitadores e possam proporcionar às companhias aéreas, nomeadamente a Cabo Verde Airlines, as condições necessárias para ter uma operação boa que possa levar a companhia a estabelecer-se no mercado e projectar o país no mercado de aviação para outros patamares.

“São condições de eficiência, de produtividade, melhoria da qualidade do serviço que prestamos, melhoria das infraestruturas e criação de processos que levam que as actividades enquadradas dentro do conceito de hub sejam realizadas de forma rápida, barata e, naturalmente, com resultados positivos no crescimento permanente no tráfego”, assegurou Jorge Benchimol confirmando que a pista do aeroporto internacional da Boa Vista terá luz artificial em 2020.

Quanto à questão da privatização da ASA, que é da alçada do Governo, Benchimol realçou que os dados apontam que há interessados neste mercado.

“Temos de facto muitos olhos sobre nós e no que está a acontecer. A nossa posição geográfica, o próprio desempenho dos nossos aeroportos, um país com quatro aeroportos internacionais com dois aeroportos que podem emitir voos para os Estados Unidos é sempre algo bom e este é um activo importante que o país tem,” destacou o gestor da ASA.


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