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Presidente moçambicano promove oficiais da Renamo

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O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, promoveu três oficiais militares indicados pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, no âmbito dos consensos para a paz no país, anunciou a Presidência da República.


África 21 Digital com Lusa


Filipe Nyusi, presidente de Moçambique

Filipe Nyusi promoveu os coronéis Xavier António e Araújo Anderiro Maciacona ao posto de brigadeiro e o capitão-de-mar-e-guerra Inácio Luís Vaz ao posto de comodoro.

As promoções estão enquadradas no Estatuto dos Militares das Forças Armadas e foram feitas sob proposta do ministro da Defesa Nacional, Atanásio Mtumuke, depois de ouvido o Conselho Nacional de Defesa e Segurança, refere o comunicado da Presidência da República.

O Presidente moçambicano anunciou no dia 06 deste mês a assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e a Renamo sobre a desmilitarização e a integração das forças do principal partido da oposição.

“O memorando indica de forma clara o roteiro sobre os assuntos militares, os passos subsequentes e determinantes para o alcance de uma paz efetiva e duradoura no que tange ao desarmamento, desmobilização e integração do braço armado da Renamo”, anunciou Filipe Nyusi, numa declaração à nação na Presidência da República.

O chefe de Estado moçambicano não avançou detalhes sobre o conteúdo do documento, mas afirmou que se trata de um instrumento “determinante” nas negociações de paz iniciadas há um ano com o falecido líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que morreu em 03 de maio devido a complicações de saúde.

O atual processo negocial entre o Governo moçambicano e a Renamo arrancou há um ano, quando Filipe Nyusi se deslocou à Gorongosa, centro de Moçambique, para uma reunião com Dhlakama no dia 06 de agosto do ano passado.

Além do desarmamento e integração dos homens do braço armado do maior partido de oposição nas forças armadas, a agenda negocial entre as duas partes envolvia a descentralização do poder, ponto que já foi ultrapassado com a revisão da Constituição em julho.


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Escrito por: África 21 Digital

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