As trocas comerciais entre Angola e Moçambique estão aquém do desejado, por razões conjunturais nos dois países, disse, em Luanda, o embaixador moçambicano cessante, Santos Álvaro.
Santos Álvaro apresentou, quarta-feira, em Luanda, cumprimentos de despedida ao presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, no final de uma missão diplomática de três anos.
Sem precisar números, disse que em função das relações históricas entre Angola e Moçambique, as trocas comerciais podem ser, cada vez mais, melhoradas.
Por outro lado, falou do programa de formação de quadros entre os dois países, que abrange a troca de experiência nos vários sectores. O diplomata disse que cerca de 14 cidadãos moçambicanos estão a ser formados no Instituto de Petróleos angolano.
Sobre a sua missão em Angola, precisou que teve “muitas portas abertas, muita colaboração a todos os níveis, com destaque do Executivo, legislativo e judicial”.
Destacou a entrada em vigor do acordo de isenção de vistos entre Angola e Moçambique, a atribuição do nome de Samora Machel a uma avenida de Luanda, e o programa de intercâmbio entre os parlamentos dos dois países, com vista à elaboração de leis.