Dinheiro apreendido a comitiva da Guiné-Equatorial ficará no Brasil até ser esclarecida sua origem, diz ministro
África 21 Digital com Agência Brasil
Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública Foto: ABr/Arq
“O dinheiro está aqui no Brasil. Vai ficar, a não ser que se prove a origem legal. Mas por enquanto está aqui”, disse o ministro, segunda-feira (17), após cerimônia de lançamento do Conselho Nacional de Segurança Pública.
Em entrevista coletiva, o ministro acrescentou que “nenhuma hipótese está descartada”, mas admitiu ser uma análise genérica, uma vez que não obteve maiores informações da Polícia Federal (PF).
“Está aberto o inquérito e isso está sendo investigado. Eu sempre costumo dizer, nenhuma hipótese está descartada. Vamos analisar todas as possibilidades. Essa quantidade de dinheiro causa estranheza em qualquer momento. É muito dinheiro e é preciso saber sua origem e sua finalidade”.Cerca de US$ 1,5 milhão e R$ 55 mil, em espécie, foram apreendidos pela PF e pela Receita Federal com a comitiva do vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mang.
A ação ocorreu no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), quando a comitiva desembarcou no Brasil na última sexta-feira. Também foram apreendidos relógios de luxo avaliados em US$ 15 milhões.