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Ramaphosa defende reformas nas organizações internacionais das Nações Unidas

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O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, afirmou no seu discurso na sede das Nações Unidas que é preciso reconfigurar as organizações internacionais para que possam enfrentar os desafios do mundo contemporâneo e as necessidades dos pobres e marginalizados.


África 21 Digital com Angop

           Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul

Ressaltou neste sentido a prioridade de reformar o Conselho de Segurança da ONU  “se quisermos valorizar os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas”.

O presidente referiu-se aos muitos desafios atuais, mas disse que a ONU constitui uma paisagem de esperança e o instrumento mais poderoso para alcançar um mundo mais equitativo para responder aos homens e mulheres “com sonhos que vão além da realidade do presente e aspiram que termine a ganância e o engano que destrói a casa de todos, a terra”.

Recordou o lendário líder anti-apartheid Nelson Mandela neste ano do centenário do seu nascimento e da Cimeira da Paz organizada na véspera sob o seu nome na sede da ONU, em Nova Iorque, que clamou pela estabilidade e o fim de conflitos.

O presidente assinalou que a busca da liberdade e com o apoio das Nações Unidas, os sul-africanos há 24 anos puderam acabar com o pesadelo do apartheid e hoje o este país está num caminho para apagar o legado deste regime de segregação racial.

“Para tal, trabalha-se para alcançar melhores resultados educativos, transformar uma economia projectada para defender os interesses de um pequeno grupo de pessoas e pôr em marcha uma reforma agrária que permita partilhar a terra entre todos sob a protecção da lei”, disse.

Sobre o assunto, Ramaphosa disse que, apesar dos numerosos desafios económicos, a África do Sul tem avançado e “estamos a criar um ambiente favorável e estabelecemos um plano para atrair investimentos estrangeiros nos próximos anos”.

O presidente abordou a situação de milhões de jovens e mulheres desempregados e ressaltou que mais da metade da população mundial tem menos de 30 anos e que dois terços das pessoas em África não tinham nascido quando Mandela foi libertado em 1990.

Vivemos numa era de jovens, e para que sejam incorporados e tenham mais influência na tomada de decisões, deve-se tomar medidas seguras.

Disse que é imperativo acabar com as guerras e, assim, evitar que outra geração se perca em conflitos armados.


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Escrito por: África 21 Digital

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