África 21 Digital com Agência Brasil
Haddad disse ainda que esta reconexão foi feita na capital paulista, na qual figura à frente do adversário Jair Bolsonaro (PSL) na preferência do eleitorado, de acordo com pesquisa do Ibope divulgada terça-feira.
Haddad diz que Bolsonaro está “a duas entrevistas da derrota”
Haddad também atacou diretamente seu adversário Jair Bolsonaro. Ele ressaltou que, a cada entrevista que seu adversário concede, cai mais nas pesquisas. “Pelas minhas previsões, eu sou economista também, como vocês sabem, ele está a duas entrevistas da derrota. Fala Bolsonaro, fala o que você pensa. Se você não quer me enfrentar [em debates], fala só o que você pensa. Você vai tomar uma surra do povo brasileiro no domingo”, garantiu.
O candidato do PT comentou entrevista de Bolsonaro à TV Cidade Verde, do Piauí. “Essa semana, na última entrevista dele, disse que mulheres, negros, gays e nordestinos têm que deixar de se fazer de coitados. Eu quero dizer ao Bolsonaro, eu não tive a oportunidade de confrontá-lo, esse fujão, que coitado é ele, que é o parlamentar mais improdutivo da história desse país. Vinte e oito anos sem fazer nada, a não ser fomentar ódio e intolerância a cada discurso que faz”, acrescentou.
Voto dos evangélicos
Haddad disse ainda que os evangélicos, que em grande parte apoiaram seu concorrente no primeiro turno, estão mudando de opinião. Segundo ele, o discurso de Bolsonaro está afastando os fiéis, e os aproximando de sua candidatura.
“O evangélico sabe qual o significado que a palavra verdade tem na bíblia. E sabe também o que significa a palavra mentira. Quando meu adversário começou a mentir, os evangélicos se sentiram traídos. É isso que está impulsionando o voto evangélico. Eles estão perdendo a confiança no que Bolsonaro diz”, afirmou.
O Ato da Virada pela Democracia, convocado pela Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, contou com simpatizantes do candidato do PT, membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e de integrantes de grupos sociais como a Marcha Mundial das Mulheres, o Levante Popular da Juventude e o Ditadura Nunca Mais.