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Ministro da Educação de São Tomé pede “maior unidade” do povo

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“A unidade é o pilar fundamental para garantirmos a prosperidade do País”, disse o ministro da Educação, Cultura, Ciência e Comunicação de São Tomé e Príncipe, Olinto Daio.


África 21 Digital com Lusa


O ministro da Educação de São Tomé e Príncipe pediu esta sexta-feira “uma maior unidade dos são-tomenses”,durante a inauguração de uma estátua do líder rebelde rei Amador Vieira, pelo Presidente são-tomense, no centro da capital.

“A unidade é o pilar fundamental para garantirmos a prosperidade do País”, disse o ministro da Educação, Cultura, Ciência e Comunicação, Olinto Daio, na cerimónia, em que participaram membros do Governo, representantes diplomáticos e alunos dos diversos níveis de ensino do país.

Olindo Daio referiu que a inauguração da estátua do rei Amador, enquanto percursor da luta pela libertação, acontece num momento em que “o povo são-tomense tem fome de uma mensagem de unidade”, numa referência implícita aos constantes apelos do partido no Governo, a Ação Democrática Independente (ADI), que venceu as eleições legislativas de 07 de outubro com maioria simples, para a formação de um governo de unidade nacional.

“Queremos que cada cidadão ultrapasse o ver a realidade através da sua lente partidária e que juntos continuemos a marcha daqueles que nos antecederam”, disse Daio, sublinhando que o que se pretende é “uma marcha por um São Tomé e Príncipe livre, justo e próspero”.

O Dia do Rei Amador é celebrado em São Tomé e Príncipe como feriado nacional no dia 04 de janeiro. A inauguração da estátua dois meses antes mereceu críticas, que o ministro Olinto Daio desvalorizou.

“Não vamos responder estas questões”, disso o governante, sublinhando: “Hoje queremos falar daquilo que nos une”.

Amador Vieira, ou Rei Amador, foi um líder rebelde da colónia portuguesa de São Tomé e Príncipe, no final do século XVI. Liderou a revolta de escravos que ocorreu naquelas ilhas em 1595, e chegou a fundar um reino próprio, livre do domínio português.

Pouco se sabe a respeito da vida de Amador e, com o passar dos séculos, a sua figura tornou-se míotoca entre os cidadãos daquele país africano, um símbolo de libertação do domínio colonial.

Por isso mesmo, boa parte dos textos que tratam da história de Amador misturam factos reais com lendas.

Erguida na Praça da Cultura, a estátua do rei Amador tem cerca de três metros da altura e apresenta-se com uma tocha na mão esquerda, que, segundo o escultor, Cícero Narciso, simboliza “o incendiar dos engenhos do açúcar num sinal de resistência ao colonialismo”, e uma catana na mão direita, representando o “material de trabalho na roça e também a sua arma de defesa”.


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Escrito por: África 21 Digital

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