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Economia angolana teve recessão de – 1,6% no terceiro trimestre de 2018

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Angola teve no 3º trimestre 2018 um crescimento negativo de -1,6% em relação ao 3º trimestre de 2017, influenciado pelo mau desempenho de setores como petróleos, diamantes, agricultura e outros.


África 21 Digital com Angop


Foto: Clemente dos Santos/Angop/Arq

No período em referência, o setor  dos petróleos  teve um desempenho  negativo de -10,6%,  diamantes -16,5%,  agro-pecuária -2,3%, pescas -18,9%,  transporte -5,9%, telecomunicações -3,5%, entre  outros.

Os  dados foram apresentados hoje pelo Instituto Nacional de  Estatística (INE), num encontro que  reuniu  jornalistas para a apresentação das  Contas Nacionais Trimestrais (CNT).

No sentido inverso, contribuíram para o desempenho positivo do PIB, a indústria  transformadora com 6,2%,  eletricidade e água  15,4%,  finanças  16,8%, imobiliário 3%, comércio 0,3%.

Estes  setores,  de acordo com  chefe de  divisão  do INE,  José  Calengi,  representam  60%  da  atividade  económica  que  impactaram   na  variação do  PIB  do  III  trimestre  de  2018.

Os  sector  de extração e  refino  de petróleo  no PIB  tem  uma participação  de 33%,  seguido  da construção com 12%, comércio  com 11%,  administração  pública, defesa  e  segurança  social 8%,  5%  em  agro-pecuária e silvicultura, produtos  da indústria  transformadora  com  4%,  fundamentalmente.

“ Estamos  em presença  de  mais uma  decrescimento”, afirmou o técnico do INE  sem  no entanto  ter  assumido   que  se estava perante  uma  recessão económica.

Ao  longo de 2018,  o PIB  não  registou  qualquer  variação positiva.

O Produto Interno Bruto (PIB) angolano registou, no primeiro trimestre deste ano (2018), um decréscimo de 2,2% em relação ao 1º trimestre de 2017 e no  segundo  trimestre  deste  mesmo  ano  teve um  decréscimo de 7,4%  face  ao  período  homologo 2017.

O  economista e jornalista  Carlos  Rosado  considerou que a economia  está menos má em relação ao 2º trimestre de 2018.

Ao falar à margem do  encontro  da apresentação das  Contas Nacionais Trimestrais (CNT),  lembrou que  Angola passou de uma taxa  de crescimento negativa de -7,4% para  -1,6%,  dados que  demonstram uma  recessão menor.

“Todas as previsões apontam para  uma  recuperação da  economia  em 2019,   portanto,  são taxas de crescimento com os quais  nós  ainda  não podemos  nos dar por satisfeitos”, referiu augurando  bons  resultados no relatório do 4º  trimestre.

Para  2019, prevê-se  taxas de crescimento inferiores a 3% , indicadores   aproximados à  taxa  de crescimento da população que é 3%.


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Escrito por: África 21 Digital

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