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Conselho de Defesa moçambicano quer “operações implacáveis” contra grupos armados em Cabo Delgado

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O Conselho Nacional de Defesa e Segurança de Moçambique defende a realização de “operações de forma implacável” para responsabilização dos autores dos ataques armados na província de Cabo Delgado, norte do país.


África 21 Digital com Lusa


Conselho de Defesa moçambicano quer “operações implacáveis” contra grupos armados em Cabo Delgado

Foto: ANTÓNIO SILVA/Lusa

De acordo com uma nota divulgada pelo Gabinete de Informação de Moçambique, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança insta as Forças de Defesa e Segurança a “prosseguir com operações de forma implacável contra os malfeitores, responsabilizando-os pelos atos bárbaros perpetrados contra cidadãos indefesos”.

O posicionamento daquele órgão surgiu durante a 14.ª reunião ordinária, presidida pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, realizada quarta-feira (23), em Maputo.

Durante o encontro, o órgão saudou o trabalho que as autoridades moçambicanas estão a fazer para repor a segurança na região de Cabo Delgado, segundo a nota.

Grupos armados, supostamente de influência islâmica radical, têm realizado ataques em vários distritos da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, desde outubro de 2017, tendo causado pelo menos 140 vítimas mortais.

O Ministério Público (MP) de Moçambique acusou cerca de 200 pessoas, que estão em julgamento, de estarem envolvidas nos ataques armados em Cabo Delgado.

O empresário sul-africano Andrew Hannekon, detido pelas autoridades de Moçambique como um dos suspeitos de financiar ataques armados no norte do país, morreu quarta-feira no hospital de Pemba, após ser transportado da cadeia para o hospital, no sábado, inconsciente e com convulsões.


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