O Museu da Resistência , no antigo Campo de Concentração do Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde, foi o museu do arquipélago mais visitado em 2018, com quase metade do total das visitas registadas, segundo o Instituto do Património Cultural (IPC).
África 21 Digital com Lusa
Foto: ANTÓNIO COTRIM/Lusa
Entre os 22.096 visitantes que estiveram nos museus cabo-verdianos no ano passado, contaram-se turistas nacionais e estrangeiros, alunos do ensino básico ao universitário e delegações várias, segundo nota do IPC.
Este organismo do Ministério da Cultura e Indústrias Criativas refere que o Museu da Resistência, instalado no ex-campo de concentração do Tarrafal – para onde o regime fascista e colonialista português deportava os seus opositores políticos e nacionalistas africanos -, foi o que registou maior afluência (9.000 visitantes), em contraste com o Núcleo Museológico Cesária Évora, que teve o menor número de visitas (660).
O Museu de Arqueologia recebeu 2.127 visitantes, 4.300 visitaram o Museu Etnográfico da Praia, 1.600 optaram pelo Museu do Sal, 2.429 escolheram o Museu do Mar, e 1.980 o Museu da Tabanka.
O IPC ressalva que os turistas estrangeiros são os que mais visitam os museus cabo-verdianos, embora se registe um “aumento gradual” de visitantes nacionais.
Estes dados referem-se aos museus geridos pelo IPC: Museu Etnográfico da Praia, Museu de Arqueologia, Museu da Resistência, Museu da Tabanca e Núcleo Museológico Cesária Évora, na ilha de Santiago, Museu do Sal (Sal) e Museu do Mar (São Vicente).
EM 2018, o número de visitantes representou um “crescimento significativo em relação ao anterior”, segundo o IPC, que não avança nesta nota com o número de visitas registado em 2017.