Sete feridos graves, das 17 vítimas do acidente ocorrido quinta-feira, na Estrada Nacional número 230-A, que recebiam assistência no Hospital Provincial do Cuanza Norte, em Ndalatando, foram transferidos, nesta sexta-feira, para unidades hospitalares de Luanda.
Foto: Diniz Simão/Angop
Os sinistrados foram transportados por dois helicópteros ao serviço da Força Aérea Nacional (FAN) para os hospitais Josina Machel e Américo Boavida, na cidade de Luanda, onde continuarão a ser assistidos.
O processo de evacuação desses pacientes foi assegurado por duas equipas do Instituto Nacional de Emergências Médicas (INEMA), uma de Luanda, constituída por dois médicos e seis enfermeiros, e outra local, integrada por um médico e cinco enfermeiros, além da equipa clinica do Hospital Provincial do Cuanza Norte.
Segundo o diretor clínico da unidade sanitária, Inácio Francisco, que falava à Angop, estes pacientes, em estado grave, estiveram internados na unidade de cuidados intensivos do Hospital Provincial do Cuanza Norte com traumatismo craniano encefálico.
Acrescentou que cinco pacientes com ferimentos ligeiros foram também transportados, por via terrestre, para o Hospital Geral de Malanje, por se tratar de residentes nesta província, a fim de estarem próximo das famílias.
A operação de evacuação dos sinistrados foi assistida pelo governador do Cuanza Norte, Adriano Mendes de Carvalho, que se mostrou consternado.
O acidente, que envolveu um autocarro da empresa de transportes colectivos TCUL, com 30 passageiros a bordo, que vinha de Luanda, e um camião que fazia o percurso inverso, ocorreu na localidade da Beira Alta, município de Cambambe, Cuanza Norte.
Onze das vítimas faleceram no local do acidente, enquanto três morreram no Hospital Provincial do Cuanza Norte, em Ndalatando, onde os feridos receberam assistência médica.
Entre os mortos constam duas crianças menores de cinco anos e uma de 12 anos.
Quatro feridos receberam já alta depois de assistidos preventivamente no Hospital Provincial do Cuanza Norte.
Os sinistrados, na sua maioria jovens, regressavam da capital do país (Luanda) para as suas áreas de origem após a pausa pedagógica do fim do ano lectivo.